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Foto do escritorKelly Rossi

de folhas que resistem - resenha


Autora - Raïssa Lettiére

Nacionalidade - Brasileira

Editora - Biblioteca Azul

Gênero - Contos

Páginas - 144

Ano - 2021

ISBN - 9786558301370


Sinopse (contracapa) - "Um enigma na curva de uma estrada e os quatro braços de uma cruz. Um homem que vê a mãe perder a sanidade aos poucos. Outro que confere o obituário de jornais em busca de um nome conhecido. Uma refeição que evoca todas as últimas ceias. Uma amizade de infância, em meio a empurrões e quedas, leva a uma decisão irreversível.

Em "de folhas que resistem", estreia de Raïssa Lettiére, temas como memória, desejo e conflito familiar se descortinam no embate entre intimidade e a vida social de suas personagens. São narrativas que operam como fotografias instantâneas - e muito nítidas - de paisagens internas diversas. Contos com aroma e cor, para que os leitores possam experimentá-los com todos os sentidos de que puderem lançar mão e misturá-los de forma sinestésica no embate com o texto. Ao privilegiar as dimensões subjetivas das personagens, bem como seus achados epifânicos e existenciais, Raïssa compõe uma proposta literária potente, em harmonia com o que há de melhor na produção literária contemporânea."


"QUANDO NOS SENTIMOS SOZINHOS, BUSCAMOS NOS APROXIMAR DE SERES ENIGMÁTICOS."


Os contos me permitem mergulhar na obra de um autor ou autora de forma polivalente.📚 Tenho a sensação de ter a oportunidade de percorrer vários caminhos dentro de uma mesma trajetória. Acho que por isso me agrada tanto a leitura de contos!😊


🍃 O último livro de contos que finalizei foi "de folhas que resistem" da Raïssa Lettiére.


📜 Com orelha assinada por João Anzanello Carrascoza (um dos autores nacionais do meu coração) e prefácio por José Castello, "de folhas que resistem" é o livro de estreia da Raïssa Lettiére.


"ESPAÇO É UM SUBSTANTIVO QUE NÃO É PALPÁVEL NA VIDA REAL, E ELE PODE SER ROMPIDO, OU MELHOR, REINTERPRETADO EM QUALQUER MOMENTO DE DISTRAÇÃO."


📜 O livro reune 21 contos curtos que representam cotidianos nada genéricos, com tons fortes, bruscos e até um tanto perturbadores. Mas que, quando comparados aos momentos atuais, podem ser um respiro.


✨ Anzanello diz que "Raïssa Lettiére apresenta uma nova paisagem no descampado da nossa literatura - não um bosque coberto por relva delicada, mas uma mata voraz e misteriosa..." 🌳 e em várias passagens é possível perceber os sentimentos mais rudimentares do ser humano entrelaçados com a força da natureza. E é assim que sinto muitas vezes quando, para entender a vida, é preciso debruçar sobre ameaças e separar folha por folha para ter pequenos vislumbres do que sou, do que quero.


🍃 Para ter uma experimentação diferente, acabei optando em ler os contos em ordem diversa, e eles me causaram grande estupefação.


◽ Vi seres humanos errantes e multifacetados, gente como a gente, que se perde em memórias, que toma decisões irreversíveis, que se padece com familiares e amigos e que se culpa ao reviver tormentos de épocas distantes.


◽ A subjetividade da arte imitando a vida me salta aos olhos, de tão densa, chega a ocupar espaço nas fendas que sofremos diariamente. É uma impalpabilidade que nos move numa busca interminável por algo há muito perdido, brumoso pelas incertezas da mente, e que clamam por resistência.


"FOI QUANDO EXAMINEI SUA PUPILA QUE PERCEBI A INTENSIDADE DO QUE NUNCA NOS DISSEMOS."


🍃 Caóticos e pungentes, os contos de "de folhas que resistem" são uma ótima pedida para quem curte o gênero.


"PARA EVOLUIR É PRECISO, ANTES DE MAIS NADA, SOBREVIVER."


❓ E vocês, também amam ler contos?



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