
Título Original - What the River Knows
Autora - Isabel Ibañez
Nacionalidade - Norte-americana
Tradução - Raquel Zampil
Editora - Arqueiro
Gênero - Fantasia
Páginas - 448
Ano - 2024
ISBN - 9786555656794
Classificação - ⭐
Sinopse - "Inez Olivera faz parte da alta sociedade de Buenos Aires no século XIX. Como o resto do mundo, a cidade está imersa em magia antiga, que já foi quase toda abandonada ou esquecida.
Inez tem tudo que uma garota poderia querer, exceto o que mais deseja: viver ao lado dos pais aventureiros, que com frequência a deixam para trás para vagar pelo mundo.
Quando fica sabendo da morte dos dois, ela herda uma imensa fortuna e é contatada pelo tio misterioso, um arqueólogo. Ansiando por respostas, Inez parte para o Cairo levando um anel de ouro que o pai lhe enviou antes de falecer. Assim que chega, porém, a magia antiga impregnada na joia a leva por um caminho inesperado.
Provocada o tempo todo por Whitford, o belo e irritante assistente do tio, Inez vai explorar tumbas ancestrais e se perder em aventuras (e nos belos olhos do jovem). Mas ela precisará confiar na magia para descobrir a verdade sobre a morte dos pais – ou arriscar se tornar um mero peão num jogo mortal."
Porque eu não gostei de "O rio que sabe"?
Eu sou apaixonada por ficção histórica e quando vi que essa seria ambientada no Egito e ainda prometia traços de "Morte no Nilo" resolvi arriscar. Infelizmente o desenrolar da história não cumpriu o prometido e acabou não funcionando comigo. Mas por quê?
ASPECTOS HISTÓRICOS FORÇADOS
Eu amo a Cleópatra e segui boa parte da leitura com esperanças que o lado histórico ainda salvaria algo nesse livro, doce ilusão minha.
MISTÉRIO INEXISTENTE
Desde o início tudo é muito óbvio, nada de surpresas... o que me levava a considerar as personagens extremamente burras.
ROMANCE IRRITANTE
Casal sem química, chatos e cansativos, e não estou exagerando.
MAGIA DESNECESSÁRIA
A fantasia colocada na história é totalmente irrelevante e simplória, não tem muita explicação, ela só está lá para fazer volume, aceite o leitor ou não.
DIÁLOGOS POBRES E REPETITIVOS
Que canseira que isso me dá, fico me sentindo burra quando leio livros com diálogos nesse nível.
Enfim, poderia continuar pontuando outras coisas que não gostei. Mas, só resumindo: o livro é ruim.
Agora vocês me perguntam: mas não tem nenhum aspecto positivo, você não gostou de nada?
Gostei sim, amei a capa. E só!
"O que o rio sabe" é extremamente hipócrita, quer fazer acreditar que é anticolonialista, mas apenas apresenta colonos. As conversas sobre o colonialismo ocorrem apenas entre colonos, e os raros personagens egípcios são jogados não para segundo lugar, mas para terceiro ou quarto. Completamente inútil!
Por favor, não me digam que o livro é feminista, é exatamente o contrário. Não é normal uma mulher ser criança para sempre e não ter acesso ao seu próprio dinheiro. Na verdade, a ingenuidade de Inez nunca é equilibrada pelo seu conhecimento, porque ela não possui nenhum. Ela leu muitas coisas sobre o Egito... Ela sabe tudo sobre o Egito, mas eu sabia mais do que ela, embora eu não saiba nada.
Que fique muito claro que tudo isso foram as minhas impressões, vi várias resenhas positivas sobre ele, então você pode ler e tirar suas próprias conclusões.
O livro pode até não ser ruim para você, só que comigo não rolou nenhuma conexão e às vezes existem livros aclamados e amados que você só vai achar... ✨c h a t o ✨
Contem pra mim qual livro que todo mundo ama que você não gostou.
Beijos, um ótimo voo a todos e até a próxima!
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